Este é um momento marcante para a cidade: o Rio guina... para o futuro!
Nenhum carioca ficará incólume, nenhum carioca pode ficar indiferente.
Esta é também uma das minhas formas de participar: sugerir caminhos para o Rio.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Proposta p/ Metrô da Linha 4 > trecho Humaitá-Glória

A Estação Humaitá é um ponto de bifurcação da Linha 4. 
Na direção leste, a que chamo aqui de Linha 4-A, se dirige à Estação Babilônia, conforme apresentado. Na direção norte, o metrô se dirige ao Centro da cidade e à Zona Norte, formando o trecho que passo a chamar de Linha N.
Proposta do Movimento Linha 4
A principal ideia para esta linha alternativa à oficial (que circula na imprensa e na Internet, surgida no movimento apoiado por associações de moradores), propõe que, a partir do Humaitá, a Linha 4 siga quase paralela à Linha 1, dirigindo-se ao Centro e terminando na Estação Carioca, a mais central de todas.
Infelizmente, é uma proposta restritiva, que cria a impressão de se centrar apenas nos interesses dos moradores da Barra. Uma espécie de “advogar em causa própria”, pois deixa de considerar necessidades de outras regiões da cidade e de outros tipos de usuários do Metrô.
É evidente que uma linha que chegue ao Centro também deve passar pelo Centro, continuando na outra direção (a Linha 1 é um bom exemplo). De passagem, deve atender (e isto define por onde vai passar) áreas de grande presença de usuários. As linhas devem ainda, na medida do possível, se encontrarem e/ou se cruzarem, formando uma esperada rede, mesmo no caso de uma cidade afunilada como a nossa...
A proposta é que o encontro (aliás, o cruzamento) da Linha 4 com a Linha 1 (e também com Linha 2...) seja feita na Estação Glória, onde há espaço suficiente para as conexões e, também, porque permitiria criar novos rumos para o Metrô.

A rota
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Partindo da Estação Humaitá (bom ponto para linhas de ônibus, de integração), o metrô segue na direção da rua São Clemente, aonde não chega... Antes dela teríamos a Estação Largo dos Leões, aproveitando a praça.

Dali, uma inflexão para o maciço montanhoso e, de uma forma um pouco sinuosa, a chegada à praça São Judas Tadeu, onde teríamos a Estação Cosme Velho, junto ao início do bondinho do Corcovado, de evidente importância turística.
A partir daí, desce o vale do rio Carioca (ainda que o remanejamento do rio possa dar trabalho...) por uma quase reta, que começa na rua Cosme Velho, passando por baixo do Colégio Vicente de Paula e do morro da CAL. A linha atravessa a rua das Laranjeiras, na esquina da rua Alegrete. Neste ponto, em direção à esquina da rua Alice com Laranjeiras, entra sob outro morro (à altura da Praça David Ben Gurion, mas do outro lado da rua): eis aí um bom lugar para a Estação Laranjeiras!...
À frente, a Linha 4 (aqui, agora, Linha N) segue a rua das Laranjeiras até o cruzamento com o viaduto que vem do túnel Santa Bárbara. Neste ponto, na praça Del Prete, talvez coubesse mais uma Estação (Pinheiro Machado?, Guanabara? Fluminense?...), a depender de estudos. Seguindo por baixo do Parque Guinle, rua Bento Lisboa etc, o Metrô chegaria, seguindo a mesma direção, à Estação Glória, na Linha 1.

Atualizado em 15/03/2012

Um comentário:

Guina Araújo Ramos disse...

Eis aí o X (da solução) do problema!
O cruzamento, na Glória, da Linha 4 com a Linha 1, cria grandes opções para os passageiros e para a cidade!